Garantia

LABORATÓRIO DE ENSAIOS FÍSICOS E QUÍMICOS

Carta de Garantia e Recomendações

1.0 – Conceito:

Esta Carta de Garantia retrata o compromisso da Marluvas em assegurar a seus clientes a substituição dos calçados que apresentarem defeitos de fabricação, desde que enquadrados nos termos a seguir descritos, devidamente constatados pelo Laboratório Técnico MARLUVAS, através do Laudo de Ensaios Físicos e Químicos.

2.0 – Prazo de validade X Prazo de garantia:

Importante: A validade (conforme Nota Técnica 146-2015 CGNOR) é o prazo máximo que nosso calçado pode ser utilizado. Ela começa a ser contada a partir da data de fabricação gravada no calçado. Esse prazo é ofertado como data limite da eficácia e qualidade dos nossos produtos em uso, desde que sejam seguidas as instruções de manuseio e armazenamentos.

Importante: A Garantia do produto inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto (Emissão da Nota Fiscal) parágrafo 10, do art. 26 do código de defesa do consumidor.

  • A garantia de fornecimento CONTRA DEFEITO DE FABRICAÇÃO para USINAS DE AÇUCAR E ALCOOL E ÁREAS AGRÍCOLAS, nas Linhas 50/60/70 em vaqueta e MMicro é de 180 dias, as demais linhas não têm garantia devido à agressividade da área e dos efeitos da sacarose;
  • Os calçados utilizados em áreas de SIDERURDGIA, possuem garantia de 180 dias;
  • Os calçados utilizados em áreas de FRIGORÍFICOS, possuem garantia é de 180 dias;
  • Para os calçados antiestáticos, com relação a sua dissipação, possuem garantia de 180 dias.

3.0 – Cancelamento da Garantia ocorrerá por:

3.1 - Defeitos originados pela incidência de produtos químicos capazes de afetar a estrutura do solado ou cabedal dos calçados – é necessário a análise da FISPQ do produto utilizado; OBS: Exceto quando os calçados tenham sido especificados para estes fins.

3.2 - Defeitos originados por desgaste natural dos calçados, bem como os danos causados por má Conservação e/ou higienização inadequadas dos calçados.

3.3 - Defeitos originados por uso inadequado, adulteração dos componentes, consertos ou substituição de componentes.

3.4 - Defeitos originados por estocagem dos calçados em ambientes úmidos e quentes em um período de tempo prolongado, podendo ocasionar assim a Hidrólise dos solados.

3.5 - Não cumprimento recomendado conforme itens 3.0 e 5.0.

 4.0 - Recomendações para manutenção. 

4.1 - É necessário e de suma importância, efetuar a manutenção da seguinte maneira:

4.1.1 - Lavar ou limpar com um pano umedecido o calçado, ao menos uma vez por semana, e secar a sombra.

4.1.2 - Efetuar manutenção periódica com graxas, pomadas, ceras para calçados ou sebo.

4.1.3 - Procurar manter o calçado seco e limpo para aumentar sua vida útil.

4.1.4 - O excesso de umidade que penetra no calçado compromete seu rendimento. Será necessário secá-lo com fonte de calor natural, à sombra.

OBS: Os produtos químicos usados no processo de construção do calçado e no curtimento do couro, não são contaminantes.

4.2 - Orientações de limpeza nos calçados em M.Micro (linha 65 e 70):

Os calçados em MMicro, para determinados segmentos, deverão ser higienizados de uma forma diferenciada devido a composição deste material.

Este informativo contribui para a limpeza dos calçados, em especial Frigoríficos, o qual o procedimento de fiscalização implica, principalmente, no método como os calçados são higienizados.

4.2.1 -  Mantenha sempre seca a palmilha antimicrobiana;

4.2.2 - Mantenha seu calçado sempre em local arejado, longe do calor e umidade;

4.2.3 - Não estoque o calçado por um prazo superior a 365 dias para evitar a hidrolização do solado, caso este seja de poliuretano ou de borracha;

4.2.4 - Evite o uso contínuo de um mesmo par de calçados para prevenir o surgimento de bactérias, fungos e mau cheiro. Deixe que o calçado elimine naturalmente o suor absorvido, e caso haja a necessidade, efetuar a sua troca a cada 6 meses;

4.2.5 -  Nunca deixe seu calçado secar junto a fontes de calor intenso como: secadoras de roupas, caldeiras, aquecedores, estufas, fogões nem tampouco ao sol. Altas temperaturas e tentativas de acelerar a secagem afetam negativamente o solado, endurecendo-o e favorecendo a sua quebra devido a perda de flexibilidade. O correto é que o calçado seja seco à temperatura ambiente e à sombra;

4.2.6 - O material MMicro deverá ser limpo de forma correta, utilizando hipoclorito com a concentração do produto adequado, o ideal seria em concentrações baixas de 1% e homogeneizado;

4.2.7 - Em caso de utilização de detergentes, utilizar produtos cujo pH da solução seja neutro.

4.3 - Orientações para higienização da linha 75 e 50B26 (Nobuck):

4.3.1 - Esponja ou escova de cerdas macias;

4.3.2 -  Pano de limpeza;

4.3.3 -  Em caso de o material estar muito sujo, é necessária a aplicação de detergente e água, mas em pequenas concentrações para evitar o desgaste e danificação da cor;

4.3.4 - Use uma esponja, ou escova para limpeza de cerdas macias, para livrar a superfície do couro nobuck de arranhões e sujeiras leves. Faça movimentos circulares com a escova para limpar suavemente marcas de arranhões e tirar a sujeira;

4.3.5 - Evite a limpeza com água e tambem a utilização dos calçados confeccionados em Couro nobuck em ambientes com presença de umidade;

4.3.6 - Caso o calçado possua sujeiras difíceis de serem removidas, aplique um limpador líquido especial para nobuck/camurça ou detergente neutro, para eliminar sujeiras difíceis de remover e encrostadas. Assim que o produto secar, esfregue o cabedal suavemente em pequenos círculos, com uma escova ou esponja de cerdas macias, para remover a sujeira.

4.4 - Orientações para higienização das linhas de couro:

4.4.1 -  A limpeza de calçados de copuro deve ser realizada com um pano levemente umedecido em água para a parte externa. Na parte interna, recomenda-se o uso de um pano com álcool para higienização. As palmilhas podem ser removidas e lavadas manualmente com água e sabão neutro.

4.4.2 - Caso opte por utilizar algum produto durante a limpeza, escolha apenas aqueles específicos pra couro, aplicando-os com o auxílio de uma escova de cerdas naturais ou sintéticas.

4.4.3 - A secagem do calçado deve ocorrer em temperatura ambiente e à sombra, em locais frescos e bem ventilados. É importante evitar a exposição ao calor intenso, pois isso pode endurecer o solado, comprometendo sua flexibilidade e favorecendo o surgimento de rachaduras.

4.5 - Orientações para higienização do cabedal têxtil:

4.5.1 - Par limpar calçados de tecido, utilize uma escova de dentes com cerdas macias e escolha produtos como vinagre, detergente neutro ou bicarbonato de sódio, conforme o tipo de sujeira a ser removida.

4.5.2 - Outra excelente opção é lavar o calçado com sabonete de pH neutro, ideal para eliminar manchas sem danificar o tecido.

5.0 - Recomendações para estocagem:

5.1Com relação a estocagem dos calçados com solado de poliuretano, informamos que não é aconselhável mantê-los parados no estoque por um período de tempo prolongado, pois para isso seria necessário temperatura e umidade ambiente controladas;

5.1.1 -  Este processo ocorre, porque a incidência de calor e a umidade do ar, descontroladas no local, formam moléculas de água que começam a reagir com os produtos químicos que compõem o solado de poliuretano e provocam a HIDRÓLISE, que tecnicamente é a quebra do solado de poliuretano (PU), através da penetração de água (H2O), proporcionando assim a decomposição do solado;

5.1.2 - Para o couro também não é recomendável a estocagem por um longo tempo, uma vez que começa a ocorrer o ressecamento de suas fibras, com conseqüentes danos do produto ainda em estoque;

5.1.3 -  Por esses motivos, por desconhecer o ambiente de estocagem de cada cliente, recomendamos que os calçados não sejam estocados por mais de 01 (um) ano;

5.1.4 - Quanto ao sistema de armazenagem adotada, sugerimos o PEPS onde o primeiro produto a entrar no estoque, seja realmente o primeiro a sair, evitando assim, o envelhecimento dos calçados nas prateleiras.

6.0  - Assistência Técnica:

6.1- Se o produto apresentar algum defeito por problema de qualidade, é de extrema importancia que seja enviado para análise técnica para validação do defeito e reclamação e, caso seja necessário, efetuaremos troca/reparo. No entanto, antes que seja remetido para a

fábrica, recomendamos que seja mantido contato com a equipe de relacionamentos, a fim de verificar se realmente serão necessários a remessa e os procedimentos de envio para a fábrica.

6.2 - Se faz necessário a assistencia técnica in-loco no seguintes casos:

6.2.1 - Acidente de trabalho;

6.2.2 - Desgaste precoce do calçado, acima de 50 pares;

6.2.3 - Visita preventiva – afim de indicar o calçado ideal (grandes obras).

Telefone de contato/Whatsapp: 32- 3693-4000

E-mail: [email protected]

Nota:

Os calçados isolantes elétricos, por exemplo, oferecem proteção para a tensão de serviços para qual foram especificados 500 Volts e para surtos de tensão de até 14.000 V., mas essa garantia será cancelada se ocorrer surtos de tensão sucessivos, sendo necessário substituir os calçados do usuário, caso ocorram um primeiro surto.

Os calçados de proteção podem sofrer um desgaste prematuro através de alta temperatura, ataque químico, piso danificado, entre outros. Portanto, em áreas onde esses fatores são consideráveis, a durabilidade é específica, variando a resistência dos calçados através da concentração e incidência agressiva de cada área da empresa.

Para qualquer informação adicional, colocamo-nos à disposição para responder.

Grasiela de Paula Cardoso Ferreira Analista de Laboratório

 

 

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